quarta-feira, 20 de maio de 2009



Quem me dera se Eros me revelasse
A fórmula secreta de suas flechas
Ou que Hefesto me confidenciasse
De onde vem o fogo da vida
Ou de onde surge tanta ira
Vinda do tridente de Posêidon
Quem me dera ficar embriagado
Com o vinho de Dionísio
Quem me dera conhecer a lista de Hades
Será em ordem alfabética?
Ou que Atena me auxiliasse na minha guerra diária
Quem me dera se Hermes viesse até mim
Mensageiro alado, protetor dos viajantes
Que vagam sem rumo, talvez ao Olimpo
Ah quem me dera fazer parte do clã divino
Onde traçados são os destinos
Ah quem me dera
Ser Zeus.


Esse texto politeísta foi a primeira coisa que escrevi, que passei para o papel.
Ah, eu não queria ser Zeus não! Deve ser chato, prefiro ser um mero mortal.
Não marquei data, mas acho que já fazem uns três anos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não pensei em título dessa vez!

Após algum tempo sem postar, eu retomo esse blog e agora (queira Deus!) que eu não pare mais de escrever.
São exatamente 2:47 hrs da madrugada, acabei agora um rascunho de um plano de mídia que o professor (Sabe-se lá o motivo?!) pediu para ser entregue amanhã!
Depois de muito escrever e reescrever, eu coloco uma música para relaxar e tomo a (vigésima quinta) primeira xícara de café do dia. Penso em tomar uma ducha antes de dormir e troco de música. Wilson Simonal canta Sá Marina. Por falar em Simonal é dele mesmo que eu vou falar.
Conheci Simonal há pouco tempo numa coluna de música em um jornal. Já tinha ouvido seu nome, mas nunca tinha escutado uma música sequer.
A reportagem mostrava um pouco de sua estória, seu jeito alegre e contagiante que envolvia a platéia a cada música. Pronto! Achei muito bom e resolvi procurar algo mais. Descobri um pouco de sua vida, seu começo pobre e difícil até chegar a assinar o maior contrato de publicidade realizado na época. Simonal, por ser talentoso e muito querido aqui no Brasil como lá fora, era alvo constante de críticos que não aceitavam sua fama. Fora aclamado por multidões que cantavam com ele, contagiados por sua alegria no palco. Suas letras tinham uma pitada dos acontecimentos de sua vida e os improvisos no palco não eram raros. Era um verdadeiro espetáculo!
Então para quem não conhece, ou já ouviu falar, deixo esse vídeo, que irá aguçar a vontade de cantar os "Lá-lá-lás" desse grande maestro carismático.

Quem quiser saber mais dele, incluindo os boatos que colocaram um fim a sua carreira e também fatos de sua vida esses dois links são bem legais:


www.marioprataonline.com.br/obra/cronicas/esquecemos_de_anistiar.htm


http://www.youtube.com/watch?v=qoBkkFTO-Xc