terça-feira, 24 de novembro de 2009

Madrugada

Madrugadas amigas minhas
Pelas quais a caneta corre
E o pensamento foge
Do corpo

Entra na tua janela
E fica a tua espera
Às vezes teu sono
Meu pensamento
Até vela.

Tantas ruas desertas
nessa cidade fantasma
o pensamento não se acalma
invade casas, a procura sabe-se lá do que
procurando o endereço de encontrar você
A caneta corre como se alcasasse
O pensamento
Que voa livre ao vento
É impulsionado pelo instinto

De deitar ao teu lado
Num domingo gelado
E ver filme legendado
Fazer um poema sem rima
Te fazer rir com piadas cretinas

E dizer que ao teu lado
Pra sempre meu pensamento estará
Pensamento, livre como você é
Tão livre que até parece pensamento.

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