segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Foi-se

Tudo se acaba. Tudo passa. Tudo vai num vento, aquele que você nunca espera que chegue. Tudo se esfarela, vira pó, escapa da memória e nunca mais volta entre rodas de conversas .É inevitável, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo independente o assunto.
Um dia ninguém lembrará mais. Como era o nome daquele menino que morava na casa amarela da minha rua? Muita coisa acontece no dia a dia e a rotina é traiçoeira, nos faz trocar pessoas por pessoas, abraços por abraços, nos confunde e diz que assim somos felizes. Como era o nome daquela gata que eu saia em 87? Aquela loira? Não, a morena, que só usava batom vermelho! Scheila! Ah, esquece. Scheila também virou pó pra mim.

Ahh rotina, inimiga mortal das lembranças gostosas e risonhas.

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