terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Morena das omoplatas de saboneteira

Mamãe, sou assim mais “melanizada” ou nasci mais corada?
De onde vem essa cor de jambo que me contrasta com outrem?
Será dela que surge essa volúpia que desperto nas mentes masculinas?

Passo na rua entre arremessos de galanteios, cantadas, beijos e acenos
Me resta rir por dentro, na solidão do meu inflado coquetismo
Vez outra me escapa um risinho frouxo no canto da boca
Por entre os dentes, e então, olho de soslaio o atrevido cavalheiro.

Na minha mente pura e ingênua despertam desejo e explodem “eu queros”
Me seguro, amarro o tesão ao pé da cama e espero
Me contenho, me abstenho
Proferindo obscenidades na intimidade do meu quarto.
Acordo assustada e vou logo lavar a boca com sabão.






Essa se originou de uma brincadeira entre a Amanda e eu, fazer um texto qualquer contendo uma palavra em específico, no caso: Sabão.

Um comentário:

  1. veja que, trocamos de sexo nesses poemas!
    eu virei um gay e você uma morena de saboneteira! APSODKASPODKASPOK

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