terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nada

Depois disso tudo, ela vai e mija.
Não sei por que filosofia ou hábitos corpóreos de necessidades,
não sei, nem isso e nem nada. Nem nada e nem algo,
nem mesmo o mesmo. Mesmo!

Quis encontrar o Ser, desci aos calabouços escuros de minh'alma,
libertei os valores, os pudores e as contradições e, até vi o ser,
de longe, mas logo se escondeu na caverna,
tão logo percebi sua sombra: seu próprio ser.

Ser? Cadê?
Não aos meus olhos, nem por nada, mas eu não sei:
se algo é, é porque é algo e nada mais.
Se nada é mais, também não sei,
não sei isso como o que sei de tudo.

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