sábado, 13 de março de 2010

Últimas versalhadas

Não sei por que ainda perco o meu tempo
o tempo todo, tapando o sol com a peneira
tomando gotas de atenção
que saem da tua torneira.
Tudo o que tento, se torna em vão
e lá se vai mais uma paixão
por conta da minha maneira:
não digo não, e me entrego inteira
e não recebo nada
quanta bobeira!

Toda essa versalhada
é a última que farei a você
Pois estou cansada
de enviar e não receber
poemas e pensamentos
saudades e sentimentos
lirismos e alentos
para alguém que não os lê.
Você bem que poderia ser
Mais dependente, mais presente
Mais sensível, mais disponível
E parecer menos egoísta.
Devo ser masoquista
Pois tudo isso não tem problema
Amanhã esqueço esse e te faço outro poema.

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