quarta-feira, 24 de março de 2010

Relacionamentos modernos

Até o discurso do padre deveria ter adendo
"Até que a morte os separe"
Ou o primeiro ricardão
"na saúde, na doença"
na TPM, no comportamento obsessivo e na depressão pós-parto.
As pessoas guardam sua privacidade como se fosse sardinha numa lata inviolável.
Já vi homem que não dá carinho porque seus pais não lhe deram
E quem deve pagar por isso é sua mulher e seus filhos
Isso quando ela quer ter filhos
Pois tem medo dos seus seios caírem ao amamentar
e seu marido trocá-los por outros de 20 anos
ou por aqueles de silicone.
E quando vocês não tiverem com vontade de transar
Assistam vídeos de outras pessoas transando
Vejam outras pessoas na webcam
Entrem em salas de bate-papo
Ou vão a casas de swing
Mas não "vale" sentir ciúme tá?
Cobrar pode, ser cobrado não pode.
Curtir pode, gostar não pode.
Queimar sutiã pode, dividir a conta não pode.
Sobrevivemos de amostras grátis de carinho
Pois ninguém quer pagar o preço do pacote completo.
O mundo virou um brande bacanal
"Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também"
Uma orgia gigante
Que ou estamos participando
ou estamos jogando água fria quando não gostamos da moçoroca na qual nos encontramos.
Querer fidelidade do parceiro é um insulto à sua masculinidade.
Nessa falta de relacão que tem os "relacionamentos" modernos
Não me admira que ninguém queira se relacionar.
Será que a galera da caverna era mais feliz
quando o único protocolo era uma paulada na cabeça?

2 comentários:

  1. Calma Deyse!
    Como diria aquele grande sábio lá no alto da montanha, tudo passa, tudo passará!

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  2. Ué, eu estou calma, foi só uma crítica. Andei lendo o blog do Carpinejar e fiquei pensando. Mas vai dizer que não é verdade?

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