Somos universos paralelos em confronto,
o encontro cósmico que o instante segreda...
Não buscamos pessoas,
buscamos a certeza na incerteza dos gestos
ante ao espelho.
O que sou semeio em outros
e, a mim, me vejo como um fora sem meio,
sem medo nem ponto fixo ou segredo,
oculto como o mistério por baixo das folhas
e das cores das flores,
como o movimento despropositado que circunda a existência,
como um todo partido, estilhaço
e me dissolvo na flacidez do pensamento,
qual murcha flor dilatada e sem tempo para morrer.
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